18/08/2011

AMOCA renuncia ao Conselho Municipal de Meio Ambiente


Desde setembro de 2009, a AMOCA era uma das 6 entidades civis com representação no Conselho Municipal do Meio Ambiente (CMMA) de Armação dos Búzios. Porém, na última terça-feira, dia 16, quatro entidades civis – entre elas a AMOCA, renunciaram a seus cargos de conselheiros,  devido a insatisfação quanto ao funcionamento do mesmo.  
São elas: Associação de Hotéis de Búzios (AHB), Associação de Moradores e Amigos de Tucuns (AMATUCUNS), Associação de Moradores e Caseiros da Ferradura (AMOCA) e Movimento Viva Búzios.
         Entre os diversos motivos apontados, nestes quase dois anos, estão a falsa paridade entre representantes do governo e da sociedade civil; a falta de cumprimento do Regimento Interno; os entraves aos trabalhos das câmaras técnicas e a falta de organização da mesa diretora . 
         Segundo o documento de renúncia enviado à Prefeitura Municipal e ao INEA, não estaria havendo espaço para uma participação efetiva e verdadeira  para  discutir com seriedade a questão ambiental da cidade.
         Um dos problemas seria a falta de paridade prevista na Lei, pois o Conselho é formado por seis representantes do governo e seis representantes da sociedade civil. Porém, com a entrada da Fundação Bem Te Vi na cota da sociedade civil, esta paridade ficou apenas na teoria. Argumentam que prova disso, foi o processo de aprovação  do regimento interno, quando as votações de questões polêmicas sempre acabavam com o mesmo placar: 7 X 5, a favor do Governo, sempre contando com o voto da Fundação Bem Te Vi.
         A desorganização é outro problema apontado. Elas reclamam que eram comuns as confusões nas  atas da reuniões, havia erros de informações passadas ao conselheiros e uma negligência em relação aos pedidos para incluir assuntos na pauta das reuniões.
         Outra grave acusação do documento, é quanto ao desrespeito ao regimento interno. Alegam  que  os constantes pedidos para apreciação de processos de licenciamento ambiental de grandes obras no Município, foram continuamente ignorados, sendo que um dos representantes do Governo, Sr. Ruy Borba, chegou a entregar um parecer contrario ao envio de processos ao Conselho, em gritante desrespeito as atribuições deste, conforme previsto no artigo 2º do regimento interno que diz:
Art. 2º - Compete ao CMMA:
XVI - apreciar e deliberar sobre a aprovação de projetos que, pelo seu zoneamento urbano e atividade, tragam ou venham a trazer quaisquer impactos significativos ao meio ambiente, notadamente quando inseridos em áreas de especial interesse ambiental;
         Por estes, e outros motivos, as quatro entidades civis decidiram renunciar, e não compactuar com a inoperância do Conselho Municipal de Meio Ambiente.
         Das seis entidades civis que  participaram da criação do Conselho, apenas duas continuam: A Fundação Bem Te Vi e Associação de Mulheres de Armação dos Búzios (AMAB).

03/06/2011

Ex Escola da Árvore padece abandonada




O imóvel das fotos refere-se ao prédio que abrigou a Escola da Árvore,
até 2004, situado na Rua J V, bairro da Ferradura. Depois disso, o
imóvel foi alugado, pela primeira vez, por Toninho Branco, onde passou
a funcionar uma Escola Municipal.
Quando a escola era da rede privada, a calçada era uma beleza, com
jardins sempre bem cuidados e, mais importante do que isso, LIMPA.
Bastou o imóvel ser alugado para uma Escola Municipal e pronto:
acabou-se o jardim. Pior: cheio de lixo, advindo da escola. Por duas
vezes, estive com a diretora da unidade, não para reclamar, mas para
chamar sua atenção, para algo básico: limpeza. Não fui bem recebida e
o lixo continuou por muito tempo a “enfeitar” toda a extensão do muro
do prédio, bem cravado no jardim. Uma pena!!! Não insisti. Realmente,


NINGUÉM DÁ O QUE NÃO TEM.
Depois, o imóvel foi alugado pela atual gestão. Ficou meses sem
destino e o dinheiro do aluguel só saindo dos cofres públicos.
Infelizmente, passou a abrigar a Secretaria de Serviços Públicos. A
partir daí, um inferno total. Carros e mais carros estacionados na
rua, mas o pior: destruição total do jardim e LIXO, muito LIXO
espalhado pelo entorno, até que essa Secretaria saiu e deixou uma
imundície e o local totalmente abandonado.
Então, me pergunto: tudo que é público tem que ser assim?
Outra pergunta: o prédio está há dois meses vazio, cheio de restos
mortais da atividade da Secretaria de Serviços Públicos, cheio de
lixo, e calçada completamente tomada pelo mato. A propaganda
governamental anunciou que nesse prédio funcionariam os contraturnos
com atividades para escola integral.
Mas, o contribuinte paga, (falam em 8 mil, de aluguel mensal!!!) e o
prédio está lá, abandonado. Juntou ao abandono do prédio, o serviço
porco de capina feito na rua, por uma dessas empreiteiras que ganham
tudo nas licitações, da venda de copo ao enterro de pinto. Eles roçam,
mas deixam o capim todo espalhado pela rua. Enfim, a Rua da Árvore
está um horror!!!
Será que não veem? É esta a política de governo: emporcalhar e tornar
feio tudo por aí?? Acho que sim.
(Texto de uma moradora da Ferradura)

29/03/2011

Prefeito promete atender reivindicações da AMOCA

O prefeito Mirinho Braga recebeu a diretoria da AMOCA para uma reunião, em 29 de março, onde lhe foi apresentada as principais reivindicações da AMOCA para o bairro da Ferradura, para os próximos 2 anos. Mirinho se mostrou sensível aos problemas do bairro e prometeu atender as prioridades listadas pela entidade, ainda este ano.
As prioridades a serem atendidas serão: a construção de uma calçada (passeio público) em toda a extensão da Avenida Parque, a reforma da pavimentação das principais ruas do bairro, a manutenção da iluminação pública e a sua ampliação para outras ruas dos bairro. O projeto para as duas primeiras obras deverão ficar prontos até o final de abril, segundo Mirinho.
A AMOCA reivindicou, ainda, a pavimentação de algumas ruas do bairro. O prefeito informou que a Ferradura será contemplada, mas não soube precisar com quais ruas e quando será feito.
A seguir, a carta proposta que a AMOCA apresentou ao prefeito com a listagem das prioridades.